SEJAM BEM VINDOS!

Abrindo o baú: resgatando preferências antigas...



Quando passamos por perdas muito significativas a primeira reação é se prostrar diante de si mesmo, da vida, deixando de lado as pessoas e as coisas que antes nos faziam feliz. Eu passei longos meses assim, não querendo fazer nada, me sentindo culpada por um sorriso que eu desse, pois na minha cabeça estava desrespeitando o luto, enfim, são reações "estranhas", mas compreensíveis para uma mulher que acabara de perder seu filho.
Queria me fechar no quarto escuro, porque assim achava que não incomodava ninguém, mas pelo contrário, aí que os familiares e amigos mais se preocupavam e aí vinham todos em cima de mim pedindo encarecidamente que eu reagisse. Bom, o quarto escuro eu venci, hoje eu já vejo as cores e a esperança, eu quero viver e ser feliz. Abro as janelas do quarto e de toda a casa, procuro arrumá-la e colocar cores alegres, claro, na medida do possível.
Também deixei de lado coisas que me deixavam feliz, por exemplo, eu sou enlouquecida por sapatos e passei meses a fio sem sequer querer calça-los, é sim, só ficava em casa com meu chinelinho srsrrssr. Amooo saltos e cores e nada me chamava atenção, mas hoje aos poucos estou recuperando tudo, já coloco meus saltinhos srsrrs, já penso em querer sair de casa.
Claro que é um processo, aos poucos mesmo, a passos lentos, devagar mesmo, mas aprendam que cada passinho, cada degrau que a gente sobe é muito valioso quando passamos por isto, evoluir sempre, nunca regredir. Já são quase 8 mêses sem meu anjinho, mas agora que estou renovando as esperanças, engraçado né, os especialistas me disseram que o luto dura 6 mêses, mas o meu ultrapassou muito , mas cada pessoa com o seu tempo!
O que eu digo para vocês que me seguem e para todas que passaram por situação semelhante é que só o tempo e a vontade de sair dessa é que vão dar os primeiros sinais de "melhora"....Não estou curada não, a falta de meu filho vai perdurar por toda a minha vida, posso ter 10 filhos, que sempre terei o lugarzinho do meu amor guardado em meu coração pra sempre! A dor vai se assentando aos pouquinhos, bem leve e suave, mas quando se olha para trás e vemo o "montante" disso tudo compreenderemos que aquele sorriso que você deu foi muito, acrescentou muito em todo o processo de recuperação.
"Abra o baú", resgate você dentro dele, resgate a esperança, a vontade, a perseverança, acho dentro dele, bem lá no fundo a pessoa que vivia em você, que era alegre, feliz, cheia de planos, que esperava ansiosamente por seu filho, cheia de amor, e agora que você se reencontrou, siga em frente! Entregue seu bebezinho a Deus, e deixe-o "descansar", diga-o em silêncio, em suas orações que você o amou e o ama profundamente e peça que seu filhinho, que agora ocupa a posição de anjo lá no céu, que cuide de você, ele ficará muito feliz em ver você aqui na terra seguindo em frente, querendo viver de novo!!!
É um longo caminho, um processo lento, mas aos poucos vamos evoluindo, vamos renovando as esperanças.
Vamos lá, abram o baú!!!!

Tireoide na gestação: 6 coisas que você deve saber


ACHEI TAMBÉM DE GRANDE VALIA A PUBLICAÇÃO DESTE ARTIGO DA CRESCER, VALE A PENA LER.

De todos os exames do pré-natal que você já sabe que deve fazer, os que avaliam a função da tireoide também é um dos mais importantes, e deveriam ser feitos com mais frequência que o costume. Isso porque, durante a gestação, até mulheres que nunca tiveram qualquer problema podem sofrer alterações nos níveis dos hormônios da tireoide, fundamental para regular o organismo e o crescimento e desenvolvimento do bebê no útero.
Um estudo recente, realizado pela George Washington University School of Medicine and Health Sciences, nos Estados Unidos, revelou que até mínimas oscilações dessa glândula podem levar ao aborto e parto prematuro. “Apesar de não ser um consenso na obstetrícia, o exame para controle da tireoide deveria ser feito, a princípio, a cada quatro ou seis semanas”, diz Alex Carvalho Leite, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz (SP).
Abaixo, especialistas falam mais sobre a importância de manter os níveis desses hormônios sempre regulados:
Por que a gravidez afeta o funcionamento da tireoide?
A imunidade do corpo da mulher fica alterada pela presença do bebê, um hóspede estranho. Toda grávida tem a tireoide afetada, mas a maioria das vezes essa alteração fica dentro da normalidade. Quando o funcionamento fica mais lento, felizmente ocorre o hipotireoidismo, que atinge cerca de 5% das gestantes.
Por que felizmente?
Porque é mais fácil de tratar do que o hipertireoidismo, que acontece quando o metabolismo fica mais rápido, acelerando os batimentos cardíacos da mãe e do feto. Essa condição afeta mais ou menos 2% das grávidas. E, em 80% dos casos não tratados, ocorre parto prematuro ou aborto. Grávidas com histórico familiar têm mais chances de ter o problema.
Quais os sintomas do hipertireoidismo?
Emagrecimento, taquicardia, suor e uma inquietação exagerada que leva a tremores durante o dia e à insônia à noite.
Existem exames para detectar o problema na gestação?
Sim, são dois exames de sangue. Mas os obstetras não costumam pedir por desconhecer a importância da tiróide na gestação. O hipertireoidismo deve ser detectado ainda no primeiro trimestre para que não ocorra danos no desenvolvimento cerebral do feto.
Há riscos em tomar medicação para tratar o hipertireoidismo e o hipotireoidismo?
Tanto para mulheres que já tinham o problema mesmo antes da gravidez quanto para aquelas que desenvolveram na gestação é preciso tratamento para evitar complicações. No caso do hipotireoidismo, como a medicação é a reposição do hormônio que o organismo deixa de produzir não traz riscos para o bebê. Já, no caso do hipertireoidismo, é o seu obstetra quem deve avaliar o risco-benefício do remédio. No entanto, o maior risco é não tratar o problema.
Se a alteração do hormônio da tireoide surgiu na gestação, ela volta ao normal após o parto?
Não. Para todas as mulheres, tanto as que já sofrem do problema quanto as que apenas desenvolveram na gestação, e até quem não tem nenhuma alteração, é preciso fazer um controle nos próximos 12 meses após o parto. Isso porque o problema pode piorar depois do parto ou mesmo surgir em quem passou a gravidez com os níveis normais.

Fonte: Lino Sieiro Netto, doutor em endocrinologia

FONTE: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI92963-10571,00.html

TIREÓIDE


JÁ OUVI FALAR MUITO DE PROBLEMAS RELACIONADOS A TIREÓIDE E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A GRAVIDEZ, TIVE AMIGAS QUE TIVERAM ABORTOS POR CAUSA DE DISFUNÇÕES COM ESTE HORMÔNIO. ACHEI UM TEXTO MUITO FÁCIL E INTERESSANTE.

A tiroide (ou tireoide) é uma glândula em formato de borboleta localizada na base do pescoço, à frente da traqueia e logo abaixo da cartilagem tireoide (mais conhecida como pomo-de-adão). A glândula tireoide produz dois hormônios chamados de triiodotironina e tiroxina, mais conhecidos como T3 e T4, respectivamente. Esses hormônios são os responsáveis pelo metabolismo do corpo, ou seja, o modo como o organismo armazena e gasta energia.
Quando a tireoide funciona muito e produz hormônios em excesso, chamamos de
hipertireoidismo. Quando funciona pouco ou quando esta foi removida cirurgicamente devido a um tumor, chamamos de hipotireoidismo.
Sinais do hipotireoidismo:
- Bócio (veja mais abaixo)

- Astenia
- Pele seca
- Dor nas articulações
- Síndrome do túnel do carpo (leia: SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO | Sintomas e tratamento)
- Constipação intestinal (prisão de ventre)
- Aumento do colesterol (leia: colesterol HDL, colesterol LDL e triglicerídeos)
- Alterações da menstruação
- Ganho de peso
- Intolerância ao frio
- Perda de cabelo
- Letargia
- Edemas (Inchaços)
- Coma (em casos graves e não tratados)

Sinais e sintomas do hipertireoidismo - Aumento do suor

- Intolerância ao calor
- Proptose do olho (olhos esbugalhados)
- Palpitações e arritmias cardíacas
- Perda de peso
- Aumento da sede e da fome
- Irritabilidade e ansiedade
- Tremores das mãos
O bócio era um sinal muito comum até o início do século XX devido à deficiência de iodo na alimentação (o iodo é um elemento necessário para a formação dos hormônios tireoidianos). A partir da metade do século passado, o iodo foi adicionado ao sal de cozinha e desde então a sua carência deixou de ser uma causa comum de bócio.
As principais causas de hipotireoidismo e hipertireoidismo são as doenças auto-imunes (aquelas em que o organismo indevidamente produz anticorpos conta ele mesmo - leia:
DOENÇA AUTO-IMUNE), a destacar a doença de Graves no hipertireoidismo e a doença de Hashimoto no hipotireoidismo. A remoção cirúrgica da tireoide, ou a sua destruição por iodo radioativo também são causas comuns de hipotireoidismo.
O diagnóstico, em geral, é feito com análises de sangue, através da dosagem dos hormônios TSH e T4 livre. Nos textos sobre hipertireoidismo e hipotireoidismo explicamos com mais detalhes os efeitos do TSH sobre a tiroide.

O tratamento é feito com reposição de hormônios no hipotireoidismo ou com drogas que inibem a produção dos mesmos no hipertireoidismo.

FONTE: http://www.mdsaude.com/2009/02/doencas-sintomas-tireoide.html

ÁCIDO FÓLICO


O ácido fólico, folacina ou ácido pteroil-L-glutâmico, também conhecido como vitamina B9 ou vitamina M, é uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo B necessária para a formação de proteínas estruturais e hemoglobina.

Benefícios

  • O ácido fólico é efetivo no tratamento de certas anemias.
  • Pode manter espermatozóides saudáveis.
  • É um dos componentes indispensáveis para uma gravidez saudável.
  • Reduz risco de mal de Alzheimer
  • Pode ajudar a evitar doenças cardíacas e derrame.
  • Ajuda a controlar a hipertensão.[9]

Encontrado em vísceras de animais, verduras de folha verde, legumes, frutos secos, grãos integrais e levedura de cerveja. Ele se perde nos alimentos conservados em temperatura ambiente e durante o cozimento. Ao contrário de outras vitaminas hidrossolúveis, é armazenado no fígado e sua ingestão diária não é necessária. Sua insuficiência nos seres humanos é muito rara.

No Brasil, há uma lei que determina que a farinha de trigo seja enriquecida com ferro e ácido fólico (e produtos derivados, como o pão) para diminuir a ocorrência de anemia principalmente em crianças.

Se a mulher tem ácido fólico suficiente durante a gravidez, essa vitamina pode prevenir defeitos de nascença no cérebro e na coluna vertebral do bebê, como a espinha bífida. Pois o ácido fólico participa na formação do tubo neural no feto.

Sinais e sintomas de níveis anormais do nutriente

Hipovitaminose: anemias, anorexia, apatia, distúrbios digestivos, cansaço, dores de cabeça, problemas de crescimento, insônia, dificuldade de memorização, aflição das pernas e fraqueza.

Hipervitaminose: euforia, excitação e hiperatividade.[10]

Prevenção na gravidez

O ácido fólico atua na prevenção de anomalias congênitas no primeiro trimestre da gestação. Ele é recomendado na prevenção primária da ocorrência de defeitos do fechamento do tubo neural, que entre os dias 18 e 26 do período embrionário transforma-se na espinha. Defeitos do tubo neural são malformações que ocorrem no início do desenvolvimento fetal, sendo os principais: anencefalia e espinha bífida. As doses diárias recomendadas são de 0,4 a 0,8 mg no período de no mínimo um mês antes da concepção até três meses ou 12 semanas de gravidez (1º trimestre).O principal problema desta prevenção reside no fato de cerca de metade das gestações não serem planejadas e, assim, quando as mulheres descobrem que estão grávidas já é tarde para se fazer a suplementação com o ácido fólico. Por este motivo o principal foco é que as mulheres em idade reprodutiva tenham uma alimentação balanceada que contenha alimentos ricos em ácido fólico. As principais fontes deste nutriente são as vísceras, o feijão e os vegetais de folhas verdes como o espinafre, aspargo e o brócolis, além de abacate, abóbora, carne de vaca, carne de porco, cenoura, couve, fígado, laranja, leite, maçã, milho, ovo e queijo.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_f%C3%B3lico

É PRECISO TER CORAGEM!!!!


Você precisa ter coragem! Esta foi a frase que recentemente o médico me disse em uma consulta. Eu refleti muito em cima disto e hoje vejo que uma nova "tentativa" vem com o nome de "coragem", é preciso ter fé, é preciso vencer, entrarei em uma batalha quando decidir engravidar novamente, pois não vou deixar este sonho morrer, eu vou lutar e creio que com Deus na frente, um bom médico especialista e a ajuda de meus amigos e de todos que me gostam , eu vou ser vitoriosa. Espero poder contar com todos vocês que me seguem aqui no blog, que acompanham minha história, precisarei de todas as orações e de todas as energias positivas quando este grande momento chegar. Vi aqui em minha região mamães de anjos que hoje já tem outros filhos e mais recentemente a querida blogueira Nanda, que teve o lindo Cauan, um exemplo de força e determinação e acima de tudo, coraegem... A vitória vem para aqueles que tem audácia, que lutam e que desbravam montanhas se necessário... Quando meu momento chegar, peço-lhes que peçam Deus por mim!!!!

Entendendo o hemograma...



O hemograma é uma das análises de sangue mais úteis e mais solicitadas na prática médica. Algumas pessoas acham que todo exame de sangue é um hemograma, como se ambos fossem sinônimos. Quando o médico solicita uma coleta de sangue, ele precisa dizer para o laboratório o que ele pretende que seja analisado nesta amostra. No nosso sangue circulam várias substâncias que podem ser dosadas ou pesquisadas, como proteínas, anticorpos, células, eletrólitos (potássio, sódio, cálcio, magnésio etc...), colesterol, hormônios e até bactérias ou vírus em casos de infecção. O hemograma é solicitado quando o objetivo é ter informações sobre as células do sangue. Portanto, nem toda análise de sangue contém um hemograma.No nosso sangue circulam 3 tipos básicos de células, todas produzidas na medula óssea:

· Hemácias (glóbulos vermelhos)

· Leucócitos (glóbulos brancos)

· Plaquetas

· A- ERITROGRAMA
O eritrograma é a primeira parte do hemograma. É o estudo da série vermelha, ou seja, das hemácias, também chamadas de eritrócitos.
Vejam esse exemplo fictício abaixo (FIG1). Lembrando que os valores de referência podem variar entre laboratórios.os

Os 3 primeiros dados, contagem de hemácias, hemoglobina e hematócrito, são analisados em conjunto. Quando estão reduzidos, indicam anemia , ou seja, baixo número de glóbulos vermelhos no sangue. Quando estão elevados indicam policitemia, que é o excesso de hemácias circulantes.

O hematócrito é o percentual do sangue que é ocupado pelas hemácias. Um hematócrito de 45% significa que 45% do sangue é compostos por hemácias. Os outros 55% são basicamente água e todas as outras substâncias diluídas. Pode-se notar, portanto, que praticamente metade do sangue é na verdade composto por células vermelhas.
Se por um lado, a falta de hemácias prejudica o transporte de oxigênio, por outro, células vermelhas em excesso deixam o sangue muito espesso, atrapalhando seu fluxo e favorecendo a formação de coágulos.
A hemoglobina é uma molécula que fica dentro da hemácia. É a responsável pelo transporte de oxigênio. Na prática, a dosagem de hemoglobina acaba sendo a mais precisa na avaliação de uma anemia.
O volume globular médio (VGM) ou volume corpuscular médio (VCM), mede o tamanho das hemácias. VCM elevado indica hemácias macrocíticas, ou seja, grandes. VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas, ou de tamanhos diminuídos.
Esse dado ajuda a diferenciar os vários tipos de anemia. Por exemplo, anemias por carência de ácido fólico cursam com hemácias grandes, enquanto que anemias por falta de ferro se apresentam com hemácias pequenas Existem também as anemias com hemácias de tamanho normal.
O CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) ou CHGM (concentração de hemoglobina globular média) avalia a concentração de hemoglobina dentro da hemácia.
O HCM (hemoglobina corpuscular média) ou HGM (hemoglobina globular média) é o peso da hemoglobina dentro das hemácias.

Os dois valores indicam a basicamente a mesma coisa, a quantidade de hemoglobna nas hemácias. Quando as hemácias têm pouca hemoglobina, elas são ditas hipocrômicas. Quando têm muita, são hipercrômicas. Assim como o VCM , o HCM e o CHCM também são usados para se diferenciar os vários tipos de anemia.
O RDW é um índice que avalia a diferença de tamanho entra as hemácias. Quando este está elevado significa que existem muitas hemácias de tamanhos diferentes circulando. Isso pode indicar hemácias com problemas na sua morfologia. É muito comum RDW elevado, por exemplo, na carência de ferro, onde a falta deste elemento impede a formação da hemoglobina normal, levando a formação de uma hemácia de tamanho reduzido. Excetuando-se o hematócrito e a hemoglobina que são de fácil entendimento, os outros índices do eritrograma são mais complexos e pessoas sem formação médica dificilmente conseguirão interpretá-los de forma correta. É preciso conhecer bem todos os tipos de anemia para que esses dados possam ser úteis.

B- LEUCOGRAMA
O leucograma é a parte do hemograma que avalia os leucócitos. Estes são também conhecidos como série branca ou glóbulos brancos. São as células de defesa responsáveis por combater agentes invasores. Os leucócitos são, na verdade, um grupo de diferentes células, com diferentes funções no sistema imune. Alguns leucócitos atacam diretamente o invasor, outros produzem anticorpos, outros apenas fazem a identificação e assim por diante. Existem 5 tipos de leucócitos, cada um com suas particularidades, a saber:

1) Neutrófilos
O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Representam em média de 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias. Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo com que sua concentração sanguínea se eleve. Portanto, quando temos um aumento do número de leucócitos totais, causado basicamente pela elevação dos neutrófilos, estamos provavelmente diante de um quadro infeccioso bacteriano.

2) Segmentados ou bastões
Os segmentados ou bastões são os neutrófilos jovens. Quando estamos infectados a medula óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos e acaba por lançar na corrente sanguíneas neutrófilos jovens recém-produzidos. A infecção deve ser controlada rapidamente, por isso, não há tempo para esperar que essas células fiquem maduras, antes de lançá-las ao combate. Em uma guerra o exército não manda só os seus soldados mais experientes, ele manda aqueles que estão disponíveis. O normal é que apenas 4 a 5% dos neutrófilos circulantes sejam bastões. A presença de um percentual maior de células jovens também é uma dica de que possa haver um processo infeccioso em curso

3) Linfócitos
Os linfócitos são o 2º tipo mais comum de leucócito. Representam de 15 a 45% dos leucócitos no sangue. Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e contra o surgimento de tumores. São eles também os responsáveis pela produção dos anticorpos.Quando temos um processo viral em curso, o mais comum é que o número de linfócitos aumente, às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e tornando-se o tipo de leucócito mais presente na circulação.Os linfócitos são as células que fazem o reconhecimento de organismos estranhos, iniciando o processo de ativação do sistema imune. É por isso que os linfócitos são os principais alvos dos medicamentos imunossupressores usados nos transplante de órgãos.Os linfócitos também são as células atacadas pelo vírus HIV. Este é um dos motivos da AIDS causar imunossupressão.

4) Monócitos
Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos circulantes. São ativados tanto em processos virais e bacterianos. Quando um tecido está sendo invadido por algum germe o sistema imune encaminha os monócitos para o local infectado. Este se ativa, transformando-se em macrófago, uma célula capaz de "comer" micro-organismos invasores.Os monócitos tipicamente se elevam nos casos de infecções, principalmente naquelas mais crônicas como a tuberculose.

C- PLAQUETAS
As plaquetas são as células responsáveis pelo início do processo de coagulação. Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, o organismo rapidamente convoca suas plaquetas para que se direcionem ao sítio da lesão. As plaquetas se agrupam e formam um trombo, uma espécie de rolha ou tampão, que imediatamente estaca o sangramento. Graças a ação das plaquetas, o organismo tem tempo de reparar os tecido lesados sem que haja muita perda de sangue. O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000 por microlitro. Porém, até valores próximos de 50.000, o organismo não apresenta dificuldades em iniciar a coagulação.
Quando os valores se encontram abaixo dos 10.000 há risco de morte uma vez que pode haver sangramentos espontâneos.A dosagem de plaquetas é importante antes de cirurgias e para avaliar quadro de sangramentos sem causa definida.

O termo hemograma completo é apenas um preciosismo, uma vez que não existe hemograma incompleto. Se o médico quiser apenas saber o valor do hematócrito e da hemoglobina, ele solicita um eritrograma. Se quiser ver apenas o valor dos leucócitos, é só pedir um leucograma. Se o alvo for apenas as plaquetas, solicita-se um plaquetograma. Quando se pede um hemograma, está implícito que o médico quer a avaliação das 3 linhagens (hemácias, leucócitos e plaquetas).

FONTE: http://www.mdsaude.com/2009/11/hemograma.html

OBS:O CONTEÚDO DESTE POST É FRUTO DE PESQUISA, NÃO SOU ESPECIALISTA NO ASSUNTO, PORTANTO, CASO ALGUÉM DISCORDE, FAVOR INFORMAR, FICAREI GRATA.

VOLTANDO A ACREDITAR, A FAZER PLANOS, A QUERER ESTAR VIVA


Tudo tem sido muito difícil desde que perdi meu filho há 7 mêses atrás, passei por tudo que se possa imaginar e sentir. Já quis desistir, já chorei, questionei e já quis também deixar de viver, de sorrir de fazer planos, de seguir em frente. Acho que isto acontece com todas que passaram pela perda, conversei com muitas pessoas e elas relatam reações bem semelhantes as que eu tive, sendo assim, fico até mais "tranquila" porque não estou diferente.
Bom eu agora estou caminhando para ter de fato uma evolução, eu agora quero viver de novo, quero ser feliz e fazer novos planos, antes eu não queria isto. Tem dias que eu acordo e não é mais tão doloroso viver, porque antes acordar era tão ruim, ter que enfrentar o dia, vencer tudo de novo, nossa como era dificil. Hoje já acordo com um fio de esperança dentro de mim, a esperança de que tudo pode melhorar, de que eu vou vencer esta "luta" e que vou superar. A falta que meu filho faz é incalculável, mas eu continuei aqui e preciso viver de novo, readaptando tudo, achando novas formas de viver e tentando ser feliz.Eu deixei neste tempo de gostar de coisas que gostava antes, e aquilo não fazia mais sentido para mim, hoje eu estou aos pouquinhos voltando a fazer coisas que fazia antes, voltando a dar um sorriso, mesmo que ele ainda não seja escancarado, mas consigo sorrir por algumas coisas, isto é um progresso. Hoje também já não sinto tanta pena de mim mesma, eu olho pra mim e penso, nossa, como eu estou superando, obrigada senhor por eu não ter desistido de mim!!!
Chagando ao ponto culminante: eu pensei em ter outro bebê, nossa, isso é uma marca do meu progresso, eu quero sonhar de novo com a gravidez de um novo bebê, e eu estou me preparando para isto. Deixa eu contar pra vocês, eu fui ao médico, agora um ginecologista e obstetra e voltei a planejar, creio que vai dar certo.
O que o médico disse é que eu preciso ter coragem!!!
As chances de dar certo ou errado são as mesmas de quando eu sonhei com a primeira gravidez e como é para qualquer mulher que queira engravidar, sendo assim, tudo pode acontecer e pra que isso aconteça eu preciso ser corajosa e serei.

FAN: fator antinuclear

Bom, fui solicitada a fazer um exame quenão sabia o que é, se trata do exame de sangue para detectar o FAN, fator antinuclear, quando li o pedido eu pensei. o que será isso meu Deus? fiquei preocupada e com uma curiosidade que me consumia, não perguntei o médico porque só li o pedido na hora de fazer rsrsrs. bom, pesquisei um pouco sobre o assunto e vamos lá para lgumas definições.
Resumidamente, uma doença auto-imune é aquela onde o nosso sistema de defesa inapropriadamente começa a produzir anticorpos contra nossas próprias células e tecidos. Somos nós atacando nós mesmoO FAN (fator antinuclear) como o próprio nome diz, são anticorpos contra estruturas das nossas próprias células, principalmente contra o núcleo celular. Esses auto-anticorpos foram descobertos na década de 1940 em pacientes com Lúpus.
Com o passar do tempo, descobriu-se que o FAN é na verdade um conjunto de anticorpos, contra diferentes estruturas das células, podendo indicar várias doenças auto-imunes diferentes. Sabe-se também que 10% a 15% da população sadia pode ter FAN positivo em valores baixos sem que isso indique qualquer problema de saúde.O primeiro passo é pegar o sangue do paciente e marcar os anticorpos presentes com uma substância fluorescente. A seguir mistura-se esse sangue contra uma cultura de células humanas e vai-se ao microscópio. O resultado é o que se vê na foto do início do texto. Se houver anticorpos contra estruturas da células humanas, estes irão se fixar as mesmas ficando fluorescentes. Se o anticorpo é contra o núcleo, a imagem no microscópio será de vários núcleos fluorescentes. Se for contra o citoplasma da células, vários citoplasmas brilhando, e assim em diante. Se não houver auto-anticorpos, nada ficará fluorescente.
Os resultados são repetidos após diluições até a fluorescência desaparecer. Resultados positivos são aqueles que permanecem brilhando mesmo após 40 diluições (resultado 1/40 ou 1:40).
Como já expliquei antes, até 10% da população tem FAN positivo nas diluições menores que 1/80. São valorizados valores a partir de 1/160 e valores maiores ou iguais a 1/320 indicam doença auto imune em mais de 97% dos casos.Existem mais de 20 padrões diferentes de Imunofluorescência. Algumas são típicas de doenças como Lúpus, esclerodermia, Artrite reumatóide e síndrome de Sjögren. Outros são inespecíficos e podem estar presentes em pessoas normais.
As doenças mais associadas com Fator antinuclear positivo são as doenças auto-imunes sistêmicas como o Lúpus e a Esclerodermia (esclerose sistêmica). O FAN pode ser positivo também em doenças auto-imunes restritas à alguns órgãos como na Tireoidite de Hashimoto e na hepatite auto-imune. Podemos também ter resultados positivos em doença que não são auto-imunes como mononucleose, HIV, linfomas, e tuberculose.
Uma vez que se tenha um FAN positivo, associado a um quadro clínico que sugira doença auto-imune, deve-se solicitar a pesquisa de auto-anticorpos específicos para tentar definir exatamente com qual doença auto-imune estamos lidando. O FAN sugere a presença de um auto-anticorpo, mas não define qual.
Portanto, o Fator antinuclear é um exame de triagem das doenças auto-imunes. Não é para ser usado como exame final e só deve ser pesquisado se houver suspeita de patologia auto-imune.