MAIS UM ARTIGO DE PESQUISAS CIENTPIFICAS QUE ENCONTRO E QUE ME DESPERTOU MUITO, ACREDITO QUE FUTURAMENTE DIMINUIREMOS MUITO OS ÓBITOS FETAIS DEVIDO AO DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA.
A pré-eclâmpsia é uma das doenças mais perigosas que podem afetar a gravidez.
É caracterizad a por aumento de pressão arterial, por inchaços e perda
de proteína na urina. Tudo isso pode prejudicar o funcionamento da
placenta e, assim, afetar a passagem de nutrientes para o bebê. Agora,
um grupo de pesquisadores desenvolveu uma tecnologia capaz de prever o risco desse problema
ainda no início da gravidez, antes da manifestação de qualquer sintoma.
A descoberta foi divulgada na edição de setembro no jornal científico Hypertension: Journal of the American Heart Association. Por meio de uma análise do plasma sanguíneo, os cientistas identificaram 14 substâncias presentes na corrente sanguinea (chamadas de metabólitos) que podem indicar se a mulher é suscetível a desenvolver a doença. O exame foi realizado por volta da 15ª semana de gestação. O desafio, agora, é simplificar essa tecnologia, tornando-a barata e possível de ser aplicada em hospitais. “Nos próximos cinco anos, nosso objetivo é desenvolver um simples exame de sangue”, afirmou Phil Baker, cientista da Universidade de Alberta, no Canadá, e um dos responsáveis pelo estudo. "Para desenvolver tratamento eficaz e estratégias de prevenção - nosso objetivo final - precisamos começar o tratamento logo no início da gravidez", completa Louise C. Kenny, professora de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade College Cork, da Irlanda.
De olho na pressão arterial
Medir a pressão é um dos exames mais importantes do pré-natal. A
gestante que apresenta várias vezes a pressão mais elevada do que antes
da gravidez, ou que sempre teve pressão alta, inspira cuidados. Sem um
controle rigoroso, fica sujeita a duas complicações: a pré-eclâmpsia e a
eclâmpsia, que é o agravamento do problema, com a ocorrência de
convulsões. Os médicos não sabem explicar essa relação de causa e
efeito, nem por que uma pessoa com níveis normais de pressão, ao ficar
grávida, passe a sofrer de hipertensão. Mulheres acima de 35 anos, com
sobrepeso, problemas renais e fumantes estão entre o grupo de maior
risco.
A eclâmpsia coloca em risco a oxigenação de órgãos da mãe e da criança e pode levá-los à morte, obrigando muitas vezes ao parto prematuro. “Por isso é tão importante o médico conhecer o histórico da pressão. A gravidez pode desencadear a hipertensão em mulheres com tendência ao problema”, diz o obstetra Wladimir Taborda.
A eclâmpsia coloca em risco a oxigenação de órgãos da mãe e da criança e pode levá-los à morte, obrigando muitas vezes ao parto prematuro. “Por isso é tão importante o médico conhecer o histórico da pressão. A gravidez pode desencadear a hipertensão em mulheres com tendência ao problema”, diz o obstetra Wladimir Taborda.
Cuidados básicos e alimentação equilibrada
A
grávida com pressão alta deve passar mais vezes ao médico do que a
quantidade de consultas realizadas em um pré-natal. É preciso fazer
exercícios físicos e repousos em cada período do dia, que contribuem
para a melhor oxigenação e circulação sanguínea.Em alguns casos, é
necessário o uso de medicamentos, situação mais comum entre as gestantes
com hipertensão crônica. “Elas têm quatro a sete vezes mais chance de
desenvolver a pré-eclâmpsia na gravidez”, diz o cardiologista Ivan
Cordovil. A soma das duas hipertensões — da crônica e da pré-eclâmpsia
(que a elevação de pressão em qualquer gestante pode provocar) — compõe o
quadro de maior risco.
O controle da
alimentação é fundamental, diminuindo gorduras e sal da comida e
incluindo fibras. Além de ajudarem no bom funcionamento do intestino,
evitando a prisão de ventre, um estudo realizado no Hospital de
Seattle, nos Estados Unidos, sugere que consumir, no mínimo, 21 gramas
de fibras (equivalente a três refeições) por dia, reduz em até 51% as
chances de as grávidas desenvolverem a pré-eclâmpsia.
Para
Ioná Zalcman, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP), por controlar os níveis de açúcar no sangue, as fibras são
curingas da alimentação saudável. "Elas ajudam a regularizar todo o
organismo, mas agem principalmente no intestino. O excesso de alimento
não saudável no estômago, como as frituras, facilita o desenvolvimento
da doença. Por isso, ao eliminar as impurezas, a pré-eclâmpsia também
pode ser evitada", diz. Para garantir que você está comendo a quantidade
certa de fibras, o ideal é que as saladas, frutas e cereais integrais
estejam presentes nas refeições diárias. As fibras ajudam a evitar,
ainda, o surgimento de outras complicações, como o diabetes gestacional e
o aumento do colesterol.
Onde estão as fibras |
- Cereais, pães e biscoitos integrais; - Leguminosas frescas e secas: Feijão, grão de bico, lentilhas; - Frutas: Laranja, mamão, pêra, uva, figo, ameixa, abacaxi e banana prata; - Sementes oleaginosas: Nozes, avelãs, amêndoas, castanhas, amendoins, pistache; - Verduras: Alface, acelga, agrião, escarola, espinafre, repolho, cenoura, brócolis, pimentão; - Frutas secas: Uva passa, figo, ameixa e damasco; - Granola e aveia |
Gravidez anterior também traz proteção
Se
você tem medo de ter pré-eclâmpsia na sua próxima gravidez, uma boa
notícia. Mães que já tiveram filhos ou sofreram abortos espontâneos têm
um risco menor de apresentar a doença na próxima gravidez. Essa é a
constatação de um estudo realizado pelo Norwegian Institute of Public
Health (NIPH). Foram analisadas 20.846 mulheres, todas mães pela
primeira vez, sendo que algumas já tinham sofrido abortos. Os resultados
sugerem que a cada gravidez normal, mesmo que ela termine antes do
nascimento, a mulher ganha uma proteção contra a pré-eclâmpsia.
Segundo José Carlos Sadalla, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP), uma das explicações é o fato de a pré-eclâmpsia ser uma resposta imunológica do corpo da mulher aos antígenos do pai, o que acarreta em alterações na placenta. E, com a gravidez, ela perde essa sensibilidade, caindo 50% ou mais o risco do problema acontecer em uma próxima gestação. Mas isso só se o pai for o mesmo. “Se a gravidez for de outro parceiro, os antígenos são novos e há chance de a pré-eclâmpsia acontecer mesmo em uma segunda gestação”, afirma Sadalla.
Segundo José Carlos Sadalla, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP), uma das explicações é o fato de a pré-eclâmpsia ser uma resposta imunológica do corpo da mulher aos antígenos do pai, o que acarreta em alterações na placenta. E, com a gravidez, ela perde essa sensibilidade, caindo 50% ou mais o risco do problema acontecer em uma próxima gestação. Mas isso só se o pai for o mesmo. “Se a gravidez for de outro parceiro, os antígenos são novos e há chance de a pré-eclâmpsia acontecer mesmo em uma segunda gestação”, afirma Sadalla.
FONTE:http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI1877-10544,00.html
Adorei a informação, tive uma amiga que infelizmente faleceu com o bebe na hora do parto e isso foi terrivel....por isso precisamos nos cuidar!!!
ResponderExcluirbjs
Oi, EU GOSTEI MUITO DO TEU BLOG, NÃO SÓ POR TRATAR DE ASSUNTOS IMPORTANTES MAS ME CHAMOU A ATENÇÃO POR SER UMA HOMENAGEM AO TEU BEBÊ. EU TIVE PRÉ-ECLÂMPSIA MAS INFESLIMENTE NÃO TENHO MAIS O MEU BEBÊ, E NUNCA PENSE EM UMA MANEIRA DE HOMENAGIAR O THÉO MAS AGORA EU TENHO VOU DIVULGAR AS INFORMAÇÕES PARA QUE NINGUEM PASSE PELA TRISTEZA QUE EU VIVI.
ResponderExcluirBEIJOS DAI
Nossa Pat, sinto muito por sua amiga. A eclampsia é mto sério mesmo, temos que cuidar pra nao termos e quando ja tem pressão alta tomar todos os remédios e fazer um acompanhamento severo.
ResponderExcluir"Anonimo", muito obrigada pelo elogio e saiba que fico imensamente feliz por ter despertado em vc a vontade de homenagear seu filho. Sinto muito mesmo pela perda do seu bebê, infelizmente passamos por esta dor e só Deus tem sido nosso consolo e esperança. O que te digo é que nunca desista, lute, como sempre digo aqui, para algumas a caminhada é mais longa, mas sempre há vitoria, creia. Um grande abraço e espero ver logo o seu blog...
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