Tenho muitas experiências para relatar aqui sobre o momento da alimentação, creio que muitas estão passando por este momento tão delicado, que exige muita paciência e criatividade. Primeiramente vou deixar pra vocês um artigo que achei super interessante e pratico do BabyCenter, para depois iniciar meus relatos aqui, uns bem sucedidos, outros não.
Alimentação por idade: 1 ano a 1 ano e meio
Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Enjoados para comer Agora que seu filho está maior, é muito provável que ele se torne uma criança bem diferente do que era na hora de comer. A recusa dos alimentos é típica desta idade. Pode ser que na semana passada ele tenha devorado o purê de batata baroa (mandioquinha), e hoje esteja cuspindo por todo lado.
Ou então a criança come superbem no almoço, mas no jantar faz praticamente uma greve de fome (ou vice-versa).
Um dos motivos para tamanha inconstância são as mudanças no ritmo de crescimento depois do primeiro aniversário. Do nascimento até fazer 1 ano, seu filho praticamente triplicou de peso, e aumentou de altura em 50%, ou até mais. Prepare-se, porque agora ele vai começar a engordar entre 1,5 kg e 3 kg... por ano! E o crescimento vai ser mais lento.
É normal os bebês rechonchudos começarem a "afinar" depois de fazer 1 ano, e isso não é ruim. Só mostra que o corpo está mudando, seguindo as tendências genéticas da família e sofrendo os efeitos da atividade física bem mais intensa.
Além disso, a criança está tão preocupada em explorar o mundo que não sobra tempo nem interesse para pensar em comida.
Uma das soluções é oferecer vários lanchinhos nutritivos durante o dia, em vez de dar um pratão na hora do almoço. Lembre-se de que o estômago da criança ainda é pequeno. Se ela não quiser comer, paciência. Ela não vai morrer de fome, você precisa acreditar nisso com todas as suas forças! "Casa que tem comida não tem criança desnutrida", já diziam os médicos de antigamente.
Aprendendo a ser independente Se ele não está tão interessado em comer quanto você gostaria, tente não se preocupar tanto, pois seu filho vai acabar comendo o suficiente para se manter. Ele já consegue pegar alguns alimentos com a mão e vai querer aprender a usar a colher, embora tenha problemas para acertar a pontaria.
Quando a criança está muito esfomeada, pode não ter paciência de tentar comer sozinha, e aí é melhor você dar a comida na boca mesmo. O prato já pode ser o mesmo do resto da família -- nada de comidinha especial, a não ser que vocês estejam comendo alguma coisa superapimentada, por exemplo. Procure incluir seu filho nas refeições à mesa com os adultos e crianças maiores.
Ele também já consegue segurar um copo de treinamento, com tampa, sozinho. O ideal é começar desde já os esforços para largar a mamadeira, pelo menos para outras bebidas que não o leite.
Comida saudável Procure reduzir o quanto conseguir o consumo de alimentos muito doces ou gordurosos, como chocolate, bala, refrigerante, salgadinho e frituras em excesso. Você tem uma enorme vantagem, em especial se não tem filhos mais velhos. Como ele ainda é pequeno, se não experimentar alguma coisa hiperdoce (como uma barra de chocolate), não vai ficar hipnotizado tão cedo pela "tentação".
O paladar da criança está se formando. É uma ótima fase para iniciar uma boa educação alimentar. Vale a pena expô-lo apenas a sabores mais suaves, naturais, em vez de acostumá-lo a temperos fortes e artificiais.
Depois do primeiro aniversário, o leite de vaca integral, comum, do supermercado, já está liberado (se for fresco precisa ferver por três minutos). Ou você pode adotar fórmulas infantis em pó enriquecidas com ferro e vitaminas, se seu pediatra preferir. E, é claro, pode continuar amamentando, pois os especialistas recomendam o leite materno até pelo menos 2 anos.
O leite semidesnatado só devem ser dados a partir dos 2 anos de idade, e o desnatado só a partir dos 5, e mesmo assim se o pediatra considerar adequado.
Procure oferecer entre 350 ml e 450 ml de leite por dia, não mais do que isso. O excesso de leite não vai deixar espaço para outros alimentos, que possuem outros nutrientes igualmente necessários. Se seu filho não gosta de leite, tente oferecer outros derivados, como mingau, queijo, requeijão, iogurte ou sobremesas lácteas. Três porções de iogurte, queijo ou leite por dia já são suficientes.
Como deixar a comida interessante Faça bastante festa quando seu filho demonstrar que gostou de algum alimento. Repita para todo mundo que aquele é um do seus alimentos favoritos, e ao mesmo tempo continue oferecendo novidades.
Também vale a pena apelar para a criatividade: você pode criar uma "paisagem", com árvores de brócolis, um rio de feijão e uma montanha de purê de batata. Outra idéia é cortar sanduíches com cortadores de biscoito, em formatos divertidos.
Guia prático para a alimentação entre 1 ano e 1 ano e meio Obs.: Não precisa ficar desesperada se seu filho estiver comendo bem mais ou bem menos que as quantidades descritas aqui. Elas servem somente como base. Em caso de dúvida ou preocupação, converse com o pediatra.
Sinais de que a criança está pronta para começar a tentar comer sozinha:
- Pode usar a colher sozinha (embora nem sempre acerte o alvo!)
O que oferecer:
- Leite materno ou integral (ou tipo A): pode ser o comum, do supermercado, ou fórmulas infantis, se o pediatra sugerir
- Outros derivados de leite: queijo, iogurte integral, requeijão, sobremesas tipo pudim de leite condensado
- A mesma comida do resto da família, só que cortada em pedaços bem pequenos ou levemente amassada
- Cereais matinais fortificados com ferro, mingaus
- Carboidratos: pão, macarrão, arroz, batata. A farinha integral faz bem, mas use-a misturada com a farinha refinada, para a criança não ficar com a sensação de barriga cheia antes de ter comido tudo o que precisa.
- Todas as frutas. Você já pode experimentar as mais ácidas, como abacaxi, e as vermelhas, como morango.
- Além das hortaliças que já punha na sopa, você pode oferecer verduras no prato, como "arvorezinhas" de brócolis e couve-flor.
- Fontes de proteína (ovos, agora já com a clara; carne moída ou cortadinha, frango, carne de porco, fígado e miúdos, peixes sem espinha, feijão, tofu).
- Todos os tipos de suco.
- Mel já pode ser dado, com frutas ou na colherinha. Prefira um mel de procedência conhecida.
Quanto de cada coisa por dia:
- Leite e derivados: 2 a 3 porções (1 porção = meio copo de leite, 10-20 gramas de queijo, 1 iogurte pequeno)
- Cereais e grãos: 4 a 6 porções (1 porção = meia xícara de cereal, 1/4 de xícara de macarrão ou arroz, meia fatia de pão de forma ou meia bisnaguinha)
- Fruta: 2 a 3 porções (1 porção = 1/4 de xícara, ou meia banana, meia maçã)
- Hortaliças: meia xícara (chuchu, purê de cenoura, verduras cozidas etc.)
- Proteínas: pelo menos 2 porções (1 porção = 2 colheres de sopa de carne moída ou picadinha; 1 ovo; meia xícara de feijão)
- Suco: até 120 ml
Dicas
- Não dê muitas comidas novas ao mesmo tempo, para você poder ficar de olho em possíveis reações alérgicas.
- Os engasgos ainda são um risco. Saiba que alimentos evitar.
Ou então a criança come superbem no almoço, mas no jantar faz praticamente uma greve de fome (ou vice-versa).
Um dos motivos para tamanha inconstância são as mudanças no ritmo de crescimento depois do primeiro aniversário. Do nascimento até fazer 1 ano, seu filho praticamente triplicou de peso, e aumentou de altura em 50%, ou até mais. Prepare-se, porque agora ele vai começar a engordar entre 1,5 kg e 3 kg... por ano! E o crescimento vai ser mais lento.
É normal os bebês rechonchudos começarem a "afinar" depois de fazer 1 ano, e isso não é ruim. Só mostra que o corpo está mudando, seguindo as tendências genéticas da família e sofrendo os efeitos da atividade física bem mais intensa.
Além disso, a criança está tão preocupada em explorar o mundo que não sobra tempo nem interesse para pensar em comida.
Uma das soluções é oferecer vários lanchinhos nutritivos durante o dia, em vez de dar um pratão na hora do almoço. Lembre-se de que o estômago da criança ainda é pequeno. Se ela não quiser comer, paciência. Ela não vai morrer de fome, você precisa acreditar nisso com todas as suas forças! "Casa que tem comida não tem criança desnutrida", já diziam os médicos de antigamente.
Aprendendo a ser independente Se ele não está tão interessado em comer quanto você gostaria, tente não se preocupar tanto, pois seu filho vai acabar comendo o suficiente para se manter. Ele já consegue pegar alguns alimentos com a mão e vai querer aprender a usar a colher, embora tenha problemas para acertar a pontaria.
Quando a criança está muito esfomeada, pode não ter paciência de tentar comer sozinha, e aí é melhor você dar a comida na boca mesmo. O prato já pode ser o mesmo do resto da família -- nada de comidinha especial, a não ser que vocês estejam comendo alguma coisa superapimentada, por exemplo. Procure incluir seu filho nas refeições à mesa com os adultos e crianças maiores.
Ele também já consegue segurar um copo de treinamento, com tampa, sozinho. O ideal é começar desde já os esforços para largar a mamadeira, pelo menos para outras bebidas que não o leite.
Comida saudável Procure reduzir o quanto conseguir o consumo de alimentos muito doces ou gordurosos, como chocolate, bala, refrigerante, salgadinho e frituras em excesso. Você tem uma enorme vantagem, em especial se não tem filhos mais velhos. Como ele ainda é pequeno, se não experimentar alguma coisa hiperdoce (como uma barra de chocolate), não vai ficar hipnotizado tão cedo pela "tentação".
O paladar da criança está se formando. É uma ótima fase para iniciar uma boa educação alimentar. Vale a pena expô-lo apenas a sabores mais suaves, naturais, em vez de acostumá-lo a temperos fortes e artificiais.
Depois do primeiro aniversário, o leite de vaca integral, comum, do supermercado, já está liberado (se for fresco precisa ferver por três minutos). Ou você pode adotar fórmulas infantis em pó enriquecidas com ferro e vitaminas, se seu pediatra preferir. E, é claro, pode continuar amamentando, pois os especialistas recomendam o leite materno até pelo menos 2 anos.
O leite semidesnatado só devem ser dados a partir dos 2 anos de idade, e o desnatado só a partir dos 5, e mesmo assim se o pediatra considerar adequado.
Procure oferecer entre 350 ml e 450 ml de leite por dia, não mais do que isso. O excesso de leite não vai deixar espaço para outros alimentos, que possuem outros nutrientes igualmente necessários. Se seu filho não gosta de leite, tente oferecer outros derivados, como mingau, queijo, requeijão, iogurte ou sobremesas lácteas. Três porções de iogurte, queijo ou leite por dia já são suficientes.
Como deixar a comida interessante Faça bastante festa quando seu filho demonstrar que gostou de algum alimento. Repita para todo mundo que aquele é um do seus alimentos favoritos, e ao mesmo tempo continue oferecendo novidades.
Também vale a pena apelar para a criatividade: você pode criar uma "paisagem", com árvores de brócolis, um rio de feijão e uma montanha de purê de batata. Outra idéia é cortar sanduíches com cortadores de biscoito, em formatos divertidos.
Guia prático para a alimentação entre 1 ano e 1 ano e meio Obs.: Não precisa ficar desesperada se seu filho estiver comendo bem mais ou bem menos que as quantidades descritas aqui. Elas servem somente como base. Em caso de dúvida ou preocupação, converse com o pediatra.
Sinais de que a criança está pronta para começar a tentar comer sozinha:
- Pode usar a colher sozinha (embora nem sempre acerte o alvo!)
O que oferecer:
- Leite materno ou integral (ou tipo A): pode ser o comum, do supermercado, ou fórmulas infantis, se o pediatra sugerir
- Outros derivados de leite: queijo, iogurte integral, requeijão, sobremesas tipo pudim de leite condensado
- A mesma comida do resto da família, só que cortada em pedaços bem pequenos ou levemente amassada
- Cereais matinais fortificados com ferro, mingaus
- Carboidratos: pão, macarrão, arroz, batata. A farinha integral faz bem, mas use-a misturada com a farinha refinada, para a criança não ficar com a sensação de barriga cheia antes de ter comido tudo o que precisa.
- Todas as frutas. Você já pode experimentar as mais ácidas, como abacaxi, e as vermelhas, como morango.
- Além das hortaliças que já punha na sopa, você pode oferecer verduras no prato, como "arvorezinhas" de brócolis e couve-flor.
- Fontes de proteína (ovos, agora já com a clara; carne moída ou cortadinha, frango, carne de porco, fígado e miúdos, peixes sem espinha, feijão, tofu).
- Todos os tipos de suco.
- Mel já pode ser dado, com frutas ou na colherinha. Prefira um mel de procedência conhecida.
Quanto de cada coisa por dia:
- Leite e derivados: 2 a 3 porções (1 porção = meio copo de leite, 10-20 gramas de queijo, 1 iogurte pequeno)
- Cereais e grãos: 4 a 6 porções (1 porção = meia xícara de cereal, 1/4 de xícara de macarrão ou arroz, meia fatia de pão de forma ou meia bisnaguinha)
- Fruta: 2 a 3 porções (1 porção = 1/4 de xícara, ou meia banana, meia maçã)
- Hortaliças: meia xícara (chuchu, purê de cenoura, verduras cozidas etc.)
- Proteínas: pelo menos 2 porções (1 porção = 2 colheres de sopa de carne moída ou picadinha; 1 ovo; meia xícara de feijão)
- Suco: até 120 ml
Dicas
- Não dê muitas comidas novas ao mesmo tempo, para você poder ficar de olho em possíveis reações alérgicas.
- Os engasgos ainda são um risco. Saiba que alimentos evitar.
fonte: http://brasil.babycenter.com/a3400503/a-crian%C3%A7a-de-1-ano-e-2--meses
Eu não tenho do que reclamar, pois desde que iniciou as papinhas até agora o Pedrinho adoooraaa comer. Não tem frescura pra comida!
ResponderExcluirA mocinha aqui é uma gulosinha,por enquanto está ótimo,espero que mais pra frente não de trabalho...as vezes quando crescem começam a escolher as coisas,mas daí temos que usar a criatividade e ir vendo o que eles gostam.
ResponderExcluirbejinhos.....