A palavra mecônio é derivada do grego meconium-arion, que significa '"semelhante ao ópio" e foi assim denominado por Aristóteles, pois acreditava que esta substância induzia o sono do feto durante a gestação.
O mecônio é um liquido viscoso esverdeado composto por secreções gastrointestinais, debris celulares, bile, suco pancreático, muco, sangue, lanugo deglutido e vernix.
A passagem de mecônio para o líquido amniótico intra-útero ( Líquido Amniótico Meconial - LAM ) poderá ser de pequena monta, causando um líquido amniótico tinto de mecônio ou em grande quantidade, constituindo um líquido amniótico espesso de mecônio ou "purê de ervilhas"'. A partir da presença de mecônio tinto ou espesso no liquido amniótico, o recém nascido pode apresentar problemas respiratórios relacionados com a presença desta substância nas vias aéreas: a Síndrome de Aspiração de Mecônio.
A incidência de líquido meconial é diretamente proporcional a idade gestacional, sendo rara antes de 34 semanas de gestação. A incidência é maior em crianças pequenas para a idade gestacional (PIG) e em fetos pós-maturos.
O líquido amniótico tinto de mecônio (LAM) é considerado como um indicativo de “stress” ( ou sofrimento fetal ), principalmente em vigência de hipóxia ou acidose. Assim, a eliminação de mecônio têm sido usada como um marcador de asfixia intra-útero. A hipótese é de que a asfixia intrauterina causa um aumento da peristaltismo intestinal e o relaxamento do esfincter anal,resultando na passagem de mecônio. A compressão da cabeça fetal ou do cordão umbilical (como na presença de oligodrâmios) pode levar a uma resposta vagal que induz à eliminação de mecônio.
A severidade da doença é diretamente relacionada com a quantidade e a consistência do mecônio. O resultado da obstrução das vias aéreas inferiores pode produzir sofrimento
respiratório com traquipnéia, cianose, retrações costais e intercostais em neonatos gravemente afetados. Obstrução parcial das vias aéreas pode levar ao pneumotórax e/'ou pneumomediastino. Os casos mais leves, que constituem a maioria, costumam melhorar em 48 horas. Nos casos mais graves, quando se torna necessária a ventilação mecânica, a mortalidade aumenta significativamente.
PREVENÇÃO DA PASSAGEM DE MECÔNIO IN UTERO:
Em todas as gestantes com evidência de insuficiência útero-placentária, esta indicado um teste não-stress, a determinação do PH do couro cabeludo. As gestações de alto risco incluem as mulheres com texemia ou hipertensão, as grandes fumantes, as portadoras de doenças crônicas, bem como o crescimento intra-uterino retardado e a pós-maturidade.
PREVENÇÃO DA ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO:
A prevenção passa pelo bom manejo pré-natal e obstétrico, prevenindo as condições que levam à eliminação de mecônio in utero ou o sofrimento fetal.
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Jussara de Azambuja Loch* Claudia S>P>Piccoli*, Elaine Motta*, Luz Panis*, Margareth R. Salerno*, Renato Machado Fiori**, Paulo R. Einloft
* Professores do Departamento de Pediatria – Faculdade de Medicina da PUCRS.
** Professor Títular. Coordenador da Pós-Graduação em Pediatria, PUCRS
*TEXTO RETIRADO DA INTERNET
O mecônio é um liquido viscoso esverdeado composto por secreções gastrointestinais, debris celulares, bile, suco pancreático, muco, sangue, lanugo deglutido e vernix.
A passagem de mecônio para o líquido amniótico intra-útero ( Líquido Amniótico Meconial - LAM ) poderá ser de pequena monta, causando um líquido amniótico tinto de mecônio ou em grande quantidade, constituindo um líquido amniótico espesso de mecônio ou "purê de ervilhas"'. A partir da presença de mecônio tinto ou espesso no liquido amniótico, o recém nascido pode apresentar problemas respiratórios relacionados com a presença desta substância nas vias aéreas: a Síndrome de Aspiração de Mecônio.
A incidência de líquido meconial é diretamente proporcional a idade gestacional, sendo rara antes de 34 semanas de gestação. A incidência é maior em crianças pequenas para a idade gestacional (PIG) e em fetos pós-maturos.
O líquido amniótico tinto de mecônio (LAM) é considerado como um indicativo de “stress” ( ou sofrimento fetal ), principalmente em vigência de hipóxia ou acidose. Assim, a eliminação de mecônio têm sido usada como um marcador de asfixia intra-útero. A hipótese é de que a asfixia intrauterina causa um aumento da peristaltismo intestinal e o relaxamento do esfincter anal,resultando na passagem de mecônio. A compressão da cabeça fetal ou do cordão umbilical (como na presença de oligodrâmios) pode levar a uma resposta vagal que induz à eliminação de mecônio.
A severidade da doença é diretamente relacionada com a quantidade e a consistência do mecônio. O resultado da obstrução das vias aéreas inferiores pode produzir sofrimento
respiratório com traquipnéia, cianose, retrações costais e intercostais em neonatos gravemente afetados. Obstrução parcial das vias aéreas pode levar ao pneumotórax e/'ou pneumomediastino. Os casos mais leves, que constituem a maioria, costumam melhorar em 48 horas. Nos casos mais graves, quando se torna necessária a ventilação mecânica, a mortalidade aumenta significativamente.
PREVENÇÃO DA PASSAGEM DE MECÔNIO IN UTERO:
Em todas as gestantes com evidência de insuficiência útero-placentária, esta indicado um teste não-stress, a determinação do PH do couro cabeludo. As gestações de alto risco incluem as mulheres com texemia ou hipertensão, as grandes fumantes, as portadoras de doenças crônicas, bem como o crescimento intra-uterino retardado e a pós-maturidade.
PREVENÇÃO DA ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO:
A prevenção passa pelo bom manejo pré-natal e obstétrico, prevenindo as condições que levam à eliminação de mecônio in utero ou o sofrimento fetal.
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Jussara de Azambuja Loch* Claudia S>P>Piccoli*, Elaine Motta*, Luz Panis*, Margareth R. Salerno*, Renato Machado Fiori**, Paulo R. Einloft
* Professores do Departamento de Pediatria – Faculdade de Medicina da PUCRS.
** Professor Títular. Coordenador da Pós-Graduação em Pediatria, PUCRS
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