Infelizmente, às vezes as coisas não correm como o previsto e o bebê morre ainda dentro do útero. No Brasil, são registrados por ano cerca de 29 mil casos desse tipo (com base em dados do Datasus referentes a 2006). Isso significa que, a cada 101 bebês que nascem vivos, um nasce morto. Quando a criança morre dentro da barriga, ou durante o parto, depois da 20a semana de gravidez, ela é considerada oficialmente "natimorta", termo que pode soar um pouco chocante. Segundo a legislação, é "natimorto" o bebê que não tiver batimentos cardíacos ao nascer.
O objetivo deste artigo é explicar algumas das razões para um bebê morrer antes de nascer, e as informações podem ser úteis para ajudar a lidar com a perda ou dar apoio a alguém que você conheça.
Como saber se há algum problema com o bebê?
O objetivo deste artigo é explicar algumas das razões para um bebê morrer antes de nascer, e as informações podem ser úteis para ajudar a lidar com a perda ou dar apoio a alguém que você conheça.
Como saber se há algum problema com o bebê?
Um dos primeiros sinais de alerta é a diminuição dos movimentos do bebê. Outro é a presença de sangramento vaginal. Nesses casos, quando a mulher procura assistência médica, normalmente é feito um ultrassom ou exame para detectar os batimentos cardíacos do bebê. Em alguns casos, o primeiro sinal de que há algo errado é o trabalho de parto prematuro, com contrações, cólicas fortes ou rompimento da bolsa.
O que acontece quando é detectado que o bebê morreu dentro do útero?
O que acontece quando é detectado que o bebê morreu dentro do útero?
Quando os médicos verificam, pelo exame de ultrassom, que o coração do bebê não está batendo, eles precisam fazer o parto, por isso a mulher é internada. O parto pode ser feito por indução ou via cesariana. É uma decisão difícil, mas você pode manifestar ao obstetra sua preferência. A decisão dependerá também de fatores médicos. Na indução, o processo é mais longo e exige a participação ativa da mãe, para fazer força, o que é difícil em termos emocionais. Na cesariana, o procedimento é mais rápido, mas a recuperação é bem mais demorada. "A cesárea deixa uma cicatriz que muitas mulheres interpretam como uma lembrança triste da perda, por isso muitas preferem a via vaginal", afirma a obstetra Eleonora Fonseca.
No caso de uma gravidez múltipla, se um dos bebês morre dentro do útero, o médico pode preferir continuar mantendo a gestação para que o(s) outro(s) bebê(s) possam ficar mais forte(s). Infelizmente, a mulher tem de ser internada na maternidade, onde o clima festivo predomina. É aconselhável avisar a equipe de enfermagem para evitar mal-entendidos e situações ainda mais dolorosas. Peça aos médicos que expliquem direitinho tudo o que vai acontecer.
Há como saber o que deu errado?
No caso de uma gravidez múltipla, se um dos bebês morre dentro do útero, o médico pode preferir continuar mantendo a gestação para que o(s) outro(s) bebê(s) possam ficar mais forte(s). Infelizmente, a mulher tem de ser internada na maternidade, onde o clima festivo predomina. É aconselhável avisar a equipe de enfermagem para evitar mal-entendidos e situações ainda mais dolorosas. Peça aos médicos que expliquem direitinho tudo o que vai acontecer.
Há como saber o que deu errado?
A causa da morte às vezes pode ser determinada por exames de sangue na mãe, pela análise da placenta ou pela realização de necropsia no bebê. Infelizmente, em mais de 50 por cento dos casos, a causa é desconhecida. Trata-se de um grande desafio para a medicina moderna.
É essencial conversar com os médicos para esclarecer o ocorrido e tentar descobrir as causas. Quanto mais rápido a necropsia for feita, mais informações ela poderá fornecer. O exame será feito pelo Serviço de Verificação de Óbitos, que é diferente do IML (Instituto Médico Legal), quando houver SVO na região.
Por que um bebê morre antes de nascer?
É essencial conversar com os médicos para esclarecer o ocorrido e tentar descobrir as causas. Quanto mais rápido a necropsia for feita, mais informações ela poderá fornecer. O exame será feito pelo Serviço de Verificação de Óbitos, que é diferente do IML (Instituto Médico Legal), quando houver SVO na região.
Por que um bebê morre antes de nascer?
Em mais de metade dos casos, a morte intrauterina é um grande mistério. Nos outros casos, pode haver várias explicações:
• malformações genéticas ou físicas no bebê.
• hemorragia pré-parto, por exemplo quando a placenta começa a descolar da parede do útero antes de o bebê nascer.
• prematuridade, já que bebês muito prematuros podem não sobreviver ao trauma do parto.
• pré-eclâmpsia .
• incompatibilidade do fator Rh, quando os anticorpos do sangue da mãe atacam as células sanguíneas do bebê.
• colestase obstétrica (complicação rara da gravidez, que provoca o acúmulo de bile no sangue). O risco de o bebê morrer no útero é 15 por cento maior para mulheres que sofrem de colestase obstétrica.
• problemas de saúde preexistentes na mãe, como diabete.
• infecções durante a gravidez, como listeriose, salmonelose ou toxoplasmose.
• problemas imunológicos, como a síndrome antifosfolipídica (SAF).
• dificuldades no parto. Há os casos em que o bebê morre antes do trabalho de parto começar, mas há outros em que a morte é causada por um problema no parto, como a distocia de ombro, quando os ombros do bebê ficam presos, depois que a cabeça já saiu. Se o cordão umbilical for pressionado durante o parto, o suprimento de oxigênio para o bebê pode ficar reduzido.
Do total de bebês que morre dentro do útero, um terço tinha chegado a termo, ou seja, estava com mais de 37 semanas. O risco numa gestação de bebê único é de cerca de 5-6 para cada 1.000 nascimentos. Já no caso de gestações múltiplas, ele sobe para 15 a 16 para cada 1.000 nascimentos.
Quais são as implicações para uma futura gravidez?
• malformações genéticas ou físicas no bebê.
• hemorragia pré-parto, por exemplo quando a placenta começa a descolar da parede do útero antes de o bebê nascer.
• prematuridade, já que bebês muito prematuros podem não sobreviver ao trauma do parto.
• pré-eclâmpsia .
• incompatibilidade do fator Rh, quando os anticorpos do sangue da mãe atacam as células sanguíneas do bebê.
• colestase obstétrica (complicação rara da gravidez, que provoca o acúmulo de bile no sangue). O risco de o bebê morrer no útero é 15 por cento maior para mulheres que sofrem de colestase obstétrica.
• problemas de saúde preexistentes na mãe, como diabete.
• infecções durante a gravidez, como listeriose, salmonelose ou toxoplasmose.
• problemas imunológicos, como a síndrome antifosfolipídica (SAF).
• dificuldades no parto. Há os casos em que o bebê morre antes do trabalho de parto começar, mas há outros em que a morte é causada por um problema no parto, como a distocia de ombro, quando os ombros do bebê ficam presos, depois que a cabeça já saiu. Se o cordão umbilical for pressionado durante o parto, o suprimento de oxigênio para o bebê pode ficar reduzido.
Do total de bebês que morre dentro do útero, um terço tinha chegado a termo, ou seja, estava com mais de 37 semanas. O risco numa gestação de bebê único é de cerca de 5-6 para cada 1.000 nascimentos. Já no caso de gestações múltiplas, ele sobe para 15 a 16 para cada 1.000 nascimentos.
Quais são as implicações para uma futura gravidez?
Se o bebê morreu sem que houvesse nenhuma explicação, o consolo é que o risco numa nova gestação não é maior do que o de qualquer outra pessoa. No caso, no entanto, de alguma malformação genética, é aconselhável buscar a opinião de um especialista para avaliar os riscos de uma nova gravidez. Alguns fatores aumentam o risco. O fumo durante a gravidez é um deles. A mulher deve tomar todas as precauções contra infecções como listeriose, salmonelose ou toxoplasmose. É essencial ir a todas as consultas do pré-natal. O médico vai instruir a prestar atenção especial aos movimentos do bebê, principalmente nas últimas semanas. Cada pessoa reage de uma maneira à expectativa de uma nova gravidez. Há quem queira engravidar de novo o mais rápido possível, e há quem tenha medo só de pensar. Ambas as atitudes são normais.
É mais que compreensível que uma nova gravidez seja marcada pelo medo e pelo nervosismo. Se por acaso você mudar de médico, é importante contar a história da perda com todos os detalhes -- o médico precisa saber para poder diminuir os riscos, e também para dar uma atenção especial à sua família.
Às vezes ajuda conversar com outros pais e mães que passaram pela mesma situação, e para isso você pode usar os nossos fóruns.
É mais que compreensível que uma nova gravidez seja marcada pelo medo e pelo nervosismo. Se por acaso você mudar de médico, é importante contar a história da perda com todos os detalhes -- o médico precisa saber para poder diminuir os riscos, e também para dar uma atenção especial à sua família.
Às vezes ajuda conversar com outros pais e mães que passaram pela mesma situação, e para isso você pode usar os nossos fóruns.
Fonte: http://brasil.babycenter.com/pregnancy/perdas/nasce-morto/
passei pela perda gestacional, e a coisa neste artigo que mais me deixou feliz foi ao ler no final que quem perdeu um bebe que não tenha sido por alguma malformação genética, o risco para uma futura gravidez é igual para uma gravidez "normal", ou seja, não há interferencias no futuro feto, há riscos como em qualquer gravidez, isto acalma a alma...
ResponderExcluireu, enquanto leitora do blog e torcedora por sua felicidade, estou ansiosa para que vc comece a postar sobre os seus preparativos para uma nova gestação...Sejam preparativos reais, ou emocionais... Aposto que todas as leitora estão!!!!
ResponderExcluirPri, obrigada mesmo pelo carinho e pela torcida, pode estar certa de que logo estarei sim postando aqui sobre a minha futura gestação, estou me preparando para isto em todos os sentidos e certa de que breve isto acontecerá. Abraço forte a você!!!
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